WWE SmackDown – 06/06/2025: Bom, Mau e Feio

Então você quer saber o que rolou de melhor e pior no WWE Smackdown? Bem-vindo ao Bom, Mau e Feio, onde elencamos os melhores, piores e absurdos pontos deste semanal da WWE. A edição analisada hoje é a do dia 06 de junho de 2025.

BOM

Caçada

O último episódio do Smackdown foi marcado pela perseguição e anulação sistemática de Seth Rollins contra seus oponentes na MITB. Em sua maioria, essa opressão foi física, uma vez que LA Knight, Penta e Andrade foram vítimas de Curb Stomps, Tsunamis e Spears por parte da máquina de moer gente tutelada por Paul Heyman.

Ficou faltando El Grande Americano, que não apareceu porque o Chad Gable tinha que dar continuidade em sua feud contra El Hijo del Vikingo para o Worlds Collide, e Solo Sikoa, homem que trouxe sua stable formada por JC Matteo e Jacob Fatu para confrontar os Raivosos do Rollins no começo do show de Sexta Feira.

Com o irmão de Jimmy e Jey, contudo, a pressão foi mental. Revertendo uma investida de ofensas feito pelo aspirante a Tribal Chief, Seth conseguiu aguar aquela semente de dúvida e discórdia que já existe dentro do grupo do antigo enforcer da Bloodline.

Tudo isso foi coroado lá pelo meio do show, quando Solo, sem saber que o campeão dos Estados Unidos o ouvia, falou para JC que Fatu era “All Gás, no brains”.

Pronto, em uma noite Seth tirou quatro concorrentes da jogada, o que me faz suspeitar que ele não vai ganhar essa luta.

Talvez Punk apareça, talvez Roman Reigns apareça. A verdade é que o resultado da luta, que já estava em aberto, se torna muito mais interessante, pois todos os participantes (ou quase) tem um ponto de conexão: o ódio por Seth Rollins.

6 por 1

Do lado feminino tivemos uma 6-Woman Tag, uma última apresentação entre o excelente plantel de lutadoras que nos agraciará com o combate de escadas na noite de sábado.

Foi uma bela luta que se escorou nas personalidades de cada lutadora e na vontade acachapante do público em ver Rhea Ripley batendo em alguém. Além disso, Tiffany Stratton, a campeã feminina da WWE, estava lá acompanhando a luta de perto.

No final das contas o que ela viu foi Naomi traindo seu time, Roxanne sendo a vítima da vez e uma encarada tripla entre as faces Alexa Bliss, Stephanie Vaquer e a ex-campeã mundial.

Faltou a Giulia, né? Ela, apesar da derrota, havia passado por seu momento de glória mais cedo no SmackDown, quando, após auxiliar Zelina Vega contra Piper Niven que, acompanhada de Chelsea Green e Alba Fyre, amassava a campeã dos Estados Unidos em uma Bakersfield Brawl.

Com a presença da mulher que destronou Syuri, Zelina conseguiu vencer, para logo depois levar um Nothernlights Bomb na fuça. Giulia está vindo pelo ouro e, provavelmente, não será com a maleta.

Contudo, o prospecto de ter Giulia como campeã até o SummerSlam é no mínimo empolgante. Que não perca muito tempo com Zelina ou Chelsea.

MAU

Yeah…

LA Knight, que lutou contra Aleister Black num combate requisitado por Black depois que Knight ‘roubou’ sua vitória na qualificatória para a MITB, resolveu fazer uma promo antes do duelo.

O que parecia se encaminhar para ser um resumo sobre todos os participantes não só não cumpriu o que prometeu, além de ser embrulhado em uma massa confusa de frases sem impacto e palavras jogadas, como conseguiu enfraquecer todo o combate e a relação de Eli Drake com a luta Money In the Bank.

Graças a deus no final Seth Rollins veio salvar o dia. Podia ter aparecido antes.

A luta entre AB e LA foi ok, alguns momentos meio inseguros e assustadores, mas o antigo Malakai consegue carregar bem.

Monarquia

Vivemos em um mundo no qual empresas bilionárias fazem acordos diplomáticos e financeiros com países que possuem um governo ideologicamente opressor e assassino, que se utiliza de táticas de sportswashing para dar uma limpada de barra na sua imagem, suja com restos de jornalistas.

E talvez isso não seja nem o pior do King e Queen of the Ring. Vamos esperar para ver quem serão os participantes, mas confesso que não fico empolgado

Ano passado, ao menos, Gunther se provou um ótimo vencedor, usando sua chance pelo título para vencer Damian Priest no SummerSlam.

Nia Jax fez o mesmo, só que sem as partes boas.

FEIO

Já perdeu

Não foi a noite para Jeff Cobb, que conseguiu sua tão desejada primeira derrota. Ela veio através dos braços de Big Jim Uso e do próprio Jacob Fatu, que estava ali para ajudar, mas acabou atrapalhando.

Veja que o booking de JC tem tudo para ser uma zona desde já: em uma semana ele chega no SmackDown vencendo LA Knight para ganhar confiança do público e de seus pares de stable. Na semana seguinte ele esculacha R-Truth, um lutador muito querido que, não sabíamos à época, estava de saída.

Depois vence uma luta de duplas e agora… derrota. Acredito que isso faça parte da jornada do atleta, principalmente na empresa de Stamford. Contudo, seria bom se existisse uma progressão que fizesse sentido, de uma derrota fácil para uma vitória difícil. Senão vira qualquer mix de barulhos.

Quantas palavras são palavras demais?

John Cena e Logan Paul bateram em Jey e Cody. Resumindo o segmento assim eu corro consideravelmente menos riscos de acabar, acidentalmente, fazendo essa parte parecer qualquer coisa melhor do que o lixo que ele realmente foi.

Sinceramente não sei se eles acreditam que mudando quem apanha ou quem bate no final eles conseguem realmente alterar o sentido do segmento.

Porque não conseguem, parece o algoritmo 8, mas ao invés de matar o pai e escrever Watchmen (leia o gibi Pax Americana), no final do loop você só é obrigado a ver mais uma promo bosta do John Cena.

Desculpe, em 2010 já era cansativo e nem toda a nostalgia cega do mundo vai me fazer ficar empolgado com um segmento claramente BOSTA do John Cena.

O que resta é esperar e torcer para que um gigantesco bug na cabeça coletiva que rege a WWE faça alguém meter o cash-in no Didi Mocó de Massachussets.

Enquanto isso a gente espera.

Até mais tarde.

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