O ex-executivo da WWE, John Laurinaitis, foi oficialmente retirado como réu no processo movido por Janel Grant, ex-funcionária da empresa, que acusa a WWE e seu ex-presidente e CEO, Vince McMahon, de tráfico sexual e abuso. A decisão foi registrada nesta quarta-feira (28) no Tribunal Distrital dos EUA, em Connecticut.
Segundo comunicado conjunto das equipes jurídicas de Grant e Laurinaitis para a Post Wrestling, o ex-diretor de relações com talentos da WWE firmou um acordo confidencial e se comprometeu a cooperar com o processo, fornecendo provas relevantes contra McMahon e a empresa. O documento afirma que esse acordo representa “um passo crucial para responsabilizar McMahon e a WWE, e buscar justiça para a Sra. Grant após anos de abuso sexual e tráfico”.
A retirada de Laurinaitis do processo foi feita de tal maneira que Grant não poderá reabrir as acusações contra ele no futuro, os detalhes do acordo não foram revelados.
A postura de Laurinaitis no caso tem sido marcada por reviravoltas. Em fevereiro de 2024, seu advogado declarou que ele também era vítima de McMahon. No entanto, em maio do mesmo ano, Laurinaitis alinhou-se a McMahon, apoiando a tentativa de transferir o caso para arbitragem privada e negando as alegações de Grant.
Apesar da mudança de posição de Laurinaitis, a defesa de McMahon, representada pela advogada Jessica Rosenberg, declarou que a remoção de Laurinaitis não altera os fatos do caso. “Vince McMahon nunca maltratou Janel Grant”, afirmou Rosenberg, reiterando que as alegações são infundadas.
O processo segue em andamento contra McMahon e a WWE, com a expectativa de que a colaboração de John Laurinaitis possa ter impacto significativo no desfecho do caso.
